almanaque silva

Ícone

histórias da ilustração portuguesa

Manuela Bacelar

A liberdade e a tolerância sempre

Manuela encontra-se em Paris em 1963. Assiste ao filme Sonhos de uma noite de Verão, de Jiˇrí Trnka. A influência da obra deste realizador de animação checo leva-a a Praga e a um curso de ilustração na UMPRUM – Escola Superior de Artes Aplicadas, onde Trnka é regente do curso. Sete anos na Checoslováquia mudarão o curso da sua vida e também o da ilustração portuguesa para crianças. Além da influência que as artes visuais do leste europeu imprimem na sua obra, Manuela adquire também uma consciência política e cívica temperada no contexto de uma escola cujo corpo docente é opositor ao opressivo regime checo. Nascida em Coimbra, em 1943, estudante na Soares dos Reis, Manuela Bacelar, regressa ao Porto em 1971, de onde irradiará uma vasta obra de ilustração para crianças em livros, cartazes e filmes de animação. Para um Portugal cinzento e triste traz Manuela uma quimera urgente onde ressoam ecos da Primavera de Praga. Recordando a estereotipada, feia e pesada ilustração portuguesa da sua infância, advoga uma revolução do pensamento que virá a enunciar assim: «Precisamos de pequenas revoluções na cabeça de cada um para depois então, juntos, podermos ter uma grande revolução». Militante do livro para a infância, vai inventar o prémio de ilustração do Ministério da Cultura e bater-se, em encontros de literatura para a infância, pela criação de bibliotecas escolares. 

A obra gráfica de Manuela, sobretudo na década de 80, tem a maior importância na evolução na literatura para crianças em Portugal. Manuela reintroduz uma qualidade pictórica e poética que anda arredada da ilustração para crianças desde os anos 60. A densidade matérica do seu trabalho, o onirismo dos cenários, herança do curso de pintura na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis e da formação na Checoslováquia, marcariam um legado que será seguido por ilustradores da geração seguinte, como Teresa Lima, Henrique Cayatte, André Letria ou Danuta Wojciechowska. Em entrevista a um programa cultural da RTP, dirá Manuela: «Os livros que eu mais gostei de fazer foram a Silka da Ilse Losa e A Sereiazinha do Hans Christian Andersen porque foram a óleo… Eu gosto de trabalhar com óleos.» A ilustração a óleo, onde incluímos A Sereiazinha, que revela com Silka a atração de Manuela pela ilustração de fundos marinhos, será um zénite da artista mas está longe de representar a totalidade da sua obra, mais marcada pela negação de estereótipos de estilo que geralmente contaminam o mundo da ilustração editorial. A displicência  pelas convenções de anatomia e perspetiva, roçando muitas vezes o naif, não disfarçam uma erudição e emocionalidade extremas. Nas  surpreendentes composições prevalece o labor oficinal onde as texturas de papéis e tintas têm lugar de honra, e as personagens e cenários evoluem compondo um complexo patchwork de feição cinematográfica. Mesmo despojadas de cor, as suas ilustrações mantêm essa babélica qualidade, exemplar n’As aventuras do Pinóquio, de 1994 ou na inusitada colagem de pintura e fotografias no livro Poema Pial, sobre textos de Fernando Pessoa. 

A inquietação artística de Manuela Bacelar só tem paralelo com a maior ilustradora da geração anterior, Maria Keil. No mesmo ano da edição de Silka, ilustra o arranque da série Tobias a cores transparentes, tinta da china e guache. Para espantar a monotonia, Manuela caprichará técnicas diferentes para cada um dos nove livros do Tobias.

Três livros revelarão uma técnica bela e laboriosa, o batik, que Manuela ensaia sobre o papel em vez do clássico tecido: O passarinho de maio, de 1990, Três contos de Perrault, de 1997, e Mãe, não pises a minha sombra, de 2010. Do virtuosismo caligráfico de Histórias inesquecíveis para crianças, de 1974, executada a caneta Rotring, até ao traço da grafite ostensivamente visível sob a tinta colorida, no Contos de querer e poder, de 2017 (última obra original publicada), Manuela assegura uma versatilidade plástica que não conhece fronteiras, modismos e facilidades.

Em 1989 Manuela é surpreendida por um telegrama que a revela vencedora do galardão mais importante da ilustração para crianças, a Maçã de Ouro da Bienal Internacional de Bratislava, na Checoslováquia. A notícia é também um convite para a entrega presencial do troféu. O prémio é atribuído às ilustrações do livro Silka, uma curiosa lenda nórdica que nos fala de um amor que, superando todas as barreiras, terá um desenlace fatal e a redenção pela sua memória ao longo dos tempos. A escritora Ilse Losa, cúmplice habitual de Manuela, vai contar a história à sua maneira, e para a qual Manuela fará ilustrações que serão um marco absoluto na sua obra. 

Na realidade, Manuela já fizera um ensaio geral em 1984, em versão light. Em 1989, a segunda Silka de Manuela vai ser uma pintura fantasmática de desarmante simplicidade gráfica na composição e nos contrastes de cores. A Maçã de Ouro terá um sabor amargo: Manuela não tem dinheiro para a viagem a Bratislava e o prémio será recebido por uma amiga. Silka ganhará ainda em Portugal o Prémio Gulbenkian de Ilustração, no ano seguinte e, em 1996, A sereiazinha arrebata o Prémio Nacional de Ilustração.

Manuela ilustrou mais de 90 livros para crianças a que se podem juntar meia dúzia de manuais escolares e alguns raros livros orientados para o público adulto. Em 2010, a partir de meia dúzia de desenhos guardados numa caixa, Manuela sonha um livro ilustrado à volta de memórias, vivências e atmosferas ligadas à cidade do Porto. Vai propor à editora Afrontamento o livro Cimo de vila e o escritor Carlos Tê, letrista de memoráveis canções de Rui Veloso. Terceira obra não dedicada ao público infantil, após Consola-te, de 1976, e Três contos de Perrault, de 1997, Cimo de Vila, com as suas ilustrações tintadas maioritariamente a cinza e sépia, será a prova final de amor de Manuela (e Carlos Tê) pelo Porto e suas gentes. 

Manuela poderia dizer, como Benjamin Disraeli, político e romancista britânico, «Quando quero ler um livro, escrevo-o». Apesar de ter ilustrado escritores referenciais como António Torrado, Ilse Losa, José António Gomes ou Matilde Rosa Araújo, Manuela atreve-se à escrita, a partir de 1990, com a série Tobias. No ano anterior, Manuela tinha proposto à Porto Editora uma coleção de livros escritos e  ilustrados por novos talentos. O editor fará uma contraproposta: uma coleção com um herói permanente.Tobias, cujos traços físicos e circunstâncias da sua invenção gráfica evocam o Boneco Rebelde do ilustrador e banda-desenhista Sérgio Luiz, nos anos 30 do século XX, nasce no estirador de Manuela e evolui ao longo da série numa interação constante com a sua criadora e as suas rotinas de artista gráfica. Vivendo num caderno-casa e saltitando entre o estúdio e o mundo exterior, Tobias, raro herói em série da literatura portuguesa para crianças, será um cometa fugaz, ainda assim com nove álbuns publicados, entre 1989 e 1992.  A produção escrita de Manuela, balizada entre 1990 e 2005, integra outros títulos relevantes como O dinossauroPlokO meu avôSebastiãoBernardino e O Livro do Pedro.

Ilustradora de causas, Manuela afirma em várias obras o seu amor e crença pela tolerância e pela liberdade. Em 2005, n’O Livro do Pedro, Maria conta à sua filha a história da sua infância. Aos sete anos, Maria terá dois pais, o Pedro e o Paulo. Pioneiro álbum infantil dedicado à adoção de crianças por um casal gay, descreve placidamente o quotidiano doméstico da família, da confeção das refeições na cozinha ao convívio com os primos e a avó e a frequência na escola, sem sombra de drama ou de pedagogia direta. Em Os ovos misteriosos, escrito por Luísa Ducla Soares, uma galinha, evadida de uma capoeira-prisão, vai chocar ovos de variadas dimensões e cores, assumindo a maternidade de espécies tão diferentes como uma avestruz, uma serpente, um papagaio e um crocodilo. A tolerância para com o outro, nascida do conhecimento, é também desígnio caro a um outro livro, O dinossauro, onde um imenso réptil, oculto sob uma montanha, acorda de um sono de milhões de anos e dá a volta ao planeta revelando a uma aldeia inteira que traz às costas todos os mundos que o mundo tem. 

A libertária Manuela vive nos últimos anos uma merecida vagabundagem artística, que ela revela desassombradamente: «Estou a desenhar sem finalidade alguma. É desse desenhar que depois surgirá ou não a ideia de um livro, pintura ou outra coisa, ou nada». 

Histórias inesquecíveis para crianças, Ilse Losa, Livros do Brasil, 1974

História da égua branca, Eugénio de Andrade, Asa, 1976

Histórias do Bubu, Isabel da Nóbrega, Diabril, 1976

As pernas mágicas, Francisco Barata Fernandes, Diabril, 1976

Consola-te, Afrontamento,(primeira obra a solo, para adultos), 1976

História com grilo dentro, António Torrado, Afrontamento, 1977 

Teatrinho do Romão, Luísa Dacosta (parceria ilustrada com Jorge Pinheiro), Figueirinhas, 1977

O Senhor Pechincha, Ilse Losa, Livros Horizonte, 1979

Faísca conta a sua história, Livros Horizonte, 1979

Um artista chamado Duque, Ilse Losa, Livros Horizonte, 1979

Uma pequena história: Polícia de Segurança Pública, Ministério da Comunicação Social, 1979

AEIOU, História das cinco vogais, Luísa Ducla Soares, Afrontamento, 1980 

O pajem não se cala, António Torrado, Civilização, 1981, 2.ª ed. 1992

Era uma vez… Contos para crianças, Otílio Figueiredo, 1982

O rouxinol, Hans Christian Andersen, Asa, 1982

História do Califa Vathek, (adultos), William Beckford, Afrontamento, 1982

O menino chamado menino, Álvaro Magalhães, Livros Horizonte, 1983

Uma flauta chamada ternura, Álvaro Magalhães, Livros Horizonte, 1983

O reino das sete pontas, Matilde Rosa Araújo, Livros Horizonte, 1984

O grilo verde, António Mota, Livros Horizonte, 1984

Silka, Ilse Losa (1.ª edição, ilust. em aguarelas), Livros Horizonte, 1984

A lua prometida, Ramiro Osório, Afrontamento, 1984

Plok, uma história de água, 1984

História com ratos da Paspalhóvia, Arsénio Mota, 1986

Os piratas, Manuel António Pina, 1986

Ana-Ana ou uma coisa nunca vista, Ilse Losa, Afrontamento, 1986

Frederico octópode, Adolf Himmel, Asa, 1986

Contos amarantinos, Agustina Bessa-Luís, Asa, 1987

O sítio entre o céu e a terra, Octávio Cunha, s. ed., 1987

Ora ouve…: histórias antiquíssimas, adapt. Ilse Losa, Asa, 1987

O arquitecto chinês, João Paulo Seara Cardoso, Asa, 1988

Os Maias de Eça de Queirós, cartaz da exposição, Biblioteca Pública Municipal do Porto, 1988

Silka, Ilse Losa, Afrontamento (Maçã de Ouro da Bienal Internacional de Bratislava), 1989

Este é o Tobias, Manuela Bacelar, Porto Editora, (Col. Tobias, 1), 1989

Tobias fantasma, Manuela Bacelar, Porto Editora, (Col. Tobias, 2), 1989

A viagem de Alexandra: da magia ao prodígio: breve história do sangue, Papiniano Carlos, Serviço de Hemoterapia do Instituto Português de Oncologia do Porto, Porto Editora, 1989

O dinossauro, Manuela Bacelar, Afrontamento, 1990 

O meu avô, Manuela Bacelar, Afrontamento, 1990

O país azul, Teresa Balté, Porto Editora, 1990

O passarinho de Maio, Matilde Rosa Araújo, Livros Horizonte, 1990 

Tobias os 7 anões e etc., Manuela Bacelar, Porto Editora, (Col. Tobias, 3), 1990

Tobias e o leão, Manuela Bacelar, Porto Editora, (Col. Tobias, 4), 1990

Tobias às fatias, Manuela Bacelar, Porto Editora, (Col. Tobias, 5), 1990

Fita, pente e espelho, Alice Vieira, Caminho, 1991

A nau mentireta, Luísa Ducla Soares, Civilização, 1991

Ninho de sonhos, Flora Azevedo, Porto Editora, 1991

Tobias encontra Leonardo, Manuela Bacelar, Porto Editora, (Col. Tobias, 6), 1991

Tobias e as máquinas de Leonardo, Manuela Bacelar, Porto Editora (Col. Tobias, 7), 1991

Tobias do lado de lá do arco-íris, Manuela Bacelar, Porto Editora (Col. Tobias, 8), 1992

Tobias «O que eu passei para chegar aqui!», Manuela Bacelar, Porto Editora (Col. Tobias, 9), 1992

Lá vai uma… lá vão duas…, Luísa Dacosta, Civilização, 1993

António e o principezinho, José Jorge Letria, Desabrochar, 1993

Queres ouvir? Eu conto: histórias para maiores a mais pequenos se entreterem, Irene Lisboa, Presença, 1993

Sete segredos de Gineceu, Maria Adelina Vieira, Autores de Braga, 1993

O veado florido, de António Torrado, Civilização, 1994

Fala bicho, Violeta Figueiredo (selecionado para o catálogo White Ravens de 1994), 1994

As fadas verdes, Matilde Rosa Araújo, Civilização, 1994

Os ovos misteriosos, Luísa Ducla Soares, Afrontamento (Prémio White Ravens, da International Youth Library, Munique), 1994

O tesouro, Manuel António Pina, Associação 25 de Abril/APRIL, 1994

As aventuras de Pinóquio, Carlos Collodi, Caminho, 1994

Amor de mãe, amor de pai, Alice Gentil Martins e Agostinho Moleiro, Comissão Para a Igualdade e Para os Direitos das Mulheres, 1994 

A transparência do seu nome, José António Gomes (adultos), Minerva, 1994

O meu rio é de ouro / Mi río es de oro, Manuel António Pina, April, 1995

A sereiazinha, Hans Christian Andersen, Afrontamen­to (Prémio de ilustração do Ministério da Cultura/APPLIJ, 1996, e seleção pela Biblioteca Internacional de Munique para a exposição White Ravens, 1996), 1996

Era Uma Vez a Bublina, Manuela Bacelar, Desabrochar, 1996

Bublina e as cores, Manuela Bacelar, 1996

Três contos de Perrault, Charles Perrault, 1997 

Histórias de longe e de perto: histórias, contos e lendas de povos que falam também português, Maria de Lourdes Soares e Maria Odete Tojal, Sec. Coord. dos Programas de Educação Multicultural, 1997

A Borboleta Leta, Maria de Lourdes Soares, Afron­tamento (Prémio António Botto de Literatura Infantil, 2000), 1998

Clara, Manuela Bacelar, 1998

O meu pai, Manuela Bacelar, Ministério da Educação, 1998

Histórias da avó Manela, de Manuela Monteiro, 1999

Quer abrir um jardim de infância?, Ministério da Educação. Departamento da Educação Básica, 1999

O príncipe nabo, Ilse Losa, Afrontamento, 2000

A Casa do silêncio – Bando dos Gambozinos, 25 anos, AAVV, Afrontamento, 2000

Língua Portuguesa: 5.º ano, 2.º ciclo do ensino básico, Ana Serra, Conceição Ludovice Paixão, Maria Helena Alexandre, Lisboa Editora, 2000

O rapaz que vivia na televisão e outras histórias, Luísa Ducla Soares, 2002 

Drama, pois!: jogos e projectos de expressão dramática : para jardins-de-infância-ATL, Francisco Beja, José Manuel Topa, Cristina Madureira, Porto Editora, 2002

A Dança dos Anjos para todas as idades, Maria de Lourdes Soares, Produções Editoriais, 2003

Uma prenda muito especial, Margarida Fonseca Santos, Presença, 2004

Sebastião, Manuela Bacelar, Afrontamento, 2004

O pastor de nuvens / O fotógrafo do passarinho, Inácio Pignatelli, Afrontamento, 2004

Bernardino, Manuela Bacelar, Afrontamento, 2004

O castelo verde, Maria Isabel Mendonça Soares, Paulinas, 2005

O gato Karl, Francisco Duarte Mangas, Caminho, 2005

Poema Pial, de Fernando Pessoa, Afrontamento, 2006

Todos p’ra mesa, de Jorge Listopad, Afrontamento, 2006

Duendouro, Marília Miranda Lopes, Afrontamento, 2007 

O livro do Pedro (Maria dos 7 aos 8), Manuela Bacelar, Afrontamento, 2008

Lembranças da chuva, Inácio Pignatelli, Afrontamento, 2009 

Le repas de famille ou le vieux monde, (capa)Saguenail, Hélastre, 2009

Mãe, Não Pises a Minha Sombra!, Ana Esteves, Livros Horizonte, 2010

Cimo de Vila, Carlos Tê, Afrontamento, 2010

Kafka: Um livro sempre aberto, org. Teresa Martins de Oliveira & Gonçalo Vilas-Boas, Instituto de Literatura Comparada Margarida Llosa, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Deriva, 2011

Era uma vez o Abade de Priscos, Inácio Pignatelli, Afrontamento, 2011 

Gatos, lagartos e outros poemas, João Pedro Mésseder, Trampolim, 2011

Missa do galo: uma cantata pop, Carlos Tê, Manuel Paulo, 2011

Amarrada à tua mão: canções com música de Manuel Paulo / José Fialho Gouveia, Teorema, 2014 

Roberto das Neves ; seguido de História da gata Sapinha ; e de As duas provas da caneta Zita / Inácio Nuno Pignatelli, Afrontamento, 2015

24 horas antes do Natal!, Manuela Bacelar, Afrontamento, 2016

Contos de Querer e Poder, Manuela Barros Ferreira, Afrontamento, 2017

O mundo dos sons: educação musical, 6.º ano de escolaridade, Graça Mota, Nelly Santos Leite, Asa, 1984

Le français mot à mot: 7.º ano de escolaridade, Olga Magalhães, Suzana Costa, il. Ângela Melo e Manuela Bacelar, Porto Editora, 1987

Clube de português: Língua portuguesa, 5.º ano, Maria José Costa, Maria Emília Traça, Porto Editora, 1991

Língua Portuguesa: 5.º ano, 2.º ciclo do ensino básico, Ana Serra, Conceição Ludovice Paixão, Maria Helena Alexandre, Lisboa Editora, 2000

A Lenda das Amendoeiras, filme de animação, seleção para o Cinanima, 1996

O Macaco e a tartaruga e A lebre e o elefante, filmes de animação, seleção para o Festival de Anneci, 1998

A lebre e o elefante, filmes de animação,seleção para o Krok Festival de Kiev, Ucrânia, 1999

A laranja: Victor do Sorriso Bom, cartaz, Itau, 1971

Ano internacional da criança – 1979, cartaz, Comissão Nacional para o Ano Internacional da Criança, 1979

Dia Mundial da Criança, cartaz, Secretaria de Estado da Comunicação Social – Direcção-Geral da Divulgação, 1979 

Os Maias de Eça de Queirós, cartaz da exposição, Biblioteca Pública Municipal do Porto

Área de paisagem protegida do litoral de Esposende, cartaz, 1988

Suplemento juvenil da revista Rita, com Isabel da Nóbrega, 1970

E Agora, Maria?, genérico do programa de Maria João Seixas e Armanda Passos, RTP, 1978

Amarrada à tua mão: canções com música de Manuel Paulo / José Fialho Gouveia, Teorema, 2014 

1989 — Maçã de Ouro da Bienal Internacional de Bratislava com as ilustrações de Silka, de Ilse Losa

1990 — Prémio Gulbenkian de ilustração para Silka

1992 — Prémio de ilustração do Ministério da Cultura com as ilustrações de A Sereiazinha, de Andersen

1995 — Nomeada para o prémio “Octogones” em Paris Diploma de Honra da Universidade de Pádua, com o livro Mon Grand Père

1996 — Prémio de Ilustração do Ministério da Cultura/IBBY

1998 —Seleccionada para o Cinanima

1999 — Nomeada para festivais de cinema de animação em Annecy, França, e Kiev, Ucrânia

2000 — Prémio António Botto de Literatura Infantil

Exposição “Manuela Bacelar” na Roma e Pavia, Porto, 1980 

Exposição de Exercícios de Casa Sem Aplicação – Galeria da Universidade do Minho, Braga, 2000

Exposição em Lisboa sobre Kafka e Perrault, 2002

Exposição de ilustração na ESAD, Porto, 2003

Exposição de ilustração, Coimbra, 2003 

Exposição/homenagem na Escola Superior de Educação de Beja, 2004

Exposição/homenagem na UTAD – Universidade Tras-os-Montes e Alto Douro, Vila Real. 2004

Exposição O Traço Debaixo da Tinta, 35º Aniversário da Fundação Engº António Almeida, Porto, 2004

As cores de Manuela Bacelar e as cores dos livros , Danuta Wojciechowska, Encontro No Branco do Sul — As cores dos Livros, 2004

Por linhas e palavras: o projeto gráfico do livro infantil contemporâneo em Portugal e no Brasil Mariana Cortez,  Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas — Área do ConhecimentoEstudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, São Paulo, 2008

A Ilustração Portuguesa para a Infância no Século XX e Movimentos Artísticos: Influências Mútuas, Convergências Estética, Susana Maria Sousa Lopes Silva, Universidade do Minho — Instituto de Educação, 2011

Palavras e imagens de mãos dadas: a arquitetura do álbum narrativo em Manuela Bacelar, Rodrigues, Carina Miguel Figueiredo da Cruz Rosa Rodrigues, Doutoramento em Literatura, Universidade de Aveiro, 2013

Dia do Autor Português, Mariana Baldaia e Carina Rodrigues, 2020

1978-10-22, E Agora, Maria? Com Maria João Seixas e Armanda Passos

1996-09-12, Acontece  Com a jornalista Florbela Godinho

2005-01-06, Entre Nós Com a jornalista Raquel Santos

2008-25-02, Sexta à Noite Com Carlos Malato

2014-15-06, Bairro Alto Com Fialho Gouveia

Visitas

  • 622.816

Posts